terça-feira, 11 de novembro de 2014

Porque alguns infinitos são maiores do que outros.

Tenho duas árvores que sou absolutamente apaixonada:
1. Jabuticabeira, 2. Sakura, aquela famosa flor de cerejeira. Assistindo A culpa é das Estrelas pela milhonessima vez, percebi que o restaurante do qual Gus leva Hanzel há árvores dentro; isso mesmo, dentro do Restaurante. Isso me lembrou do meu primeiro encontro realmente memorável, e bom, também fui a um restaurante com árvores, mas especificamente Jabuticabeiras! Aconteceu o seguinte: O tal menino paulista, o do post 30 de Julho, isso mesmo, meu grande amor, então, fui para são Paulo dia 30 de agosto, minha irmã iria a um show, e eu, vê-lo. 
Meu coração parecia que iria explodir de ansiedade, me olhava no espelho a cada minuto, durante 60 minutos de viagem! Finalmente chegamos ao lugar esperado para ele me encontrar, me lembro que o vi de costas, camiseta azul escura, calça jeans claras e um tênis verde. Ta, eu dei uma conferida nas costas largas, tudo involuntário, juro! Eu não sabia o que falar, pra onde olhar, falaria um "Oi" ou "Senti sua falta"? É, como minha vida definitivamente não é cor de rosa, comecei a falar que nem uma tagarela, milhões de coisas! Acho que ele não se importava, prestava atenção, e bom, isso era legal. Já disse que ele escutava John Mayer e eu sabia todos as músicas? Tchara! 1 ponto para meu placar que só despencava. Passamos no MC Donald's para comprar um lanche para a mãe dele, e seguimos em direção a temida apresentação para a família. Lá tudo correu bem, pessoal educado, bem humorado. Tudo indo ok, até conhecer a mãe dele, ela era o que digamos, uma mãe protetora. 
( estou tentando ser gentil) felizmente não ficamos muito lá, eu tinha um encontro ainda meus caros! Chegando no tal Izzy, tenho quase certeza que esse era o nome, o manobrista pegou o carro. Meu tal grande amor me abriu a porta do carro, e pegou minha jaqueta e bolsa. ( Já poderia me jogar nos braços deste menino produção? ). O lugar era legal, muito legal! A onde poderia imaginar minha árvore preferida no meio do centro de São Paulo? poderia ficar lá horas a fio, apenas olhando para as árvores. Ah, o encontro? Foi muito agradável! Rimos, contamos histórias e rimos de mim. É isso mesmo, a vida é dura até em um encontro romântico. :( O lance é que eu estava com uma blusa meio larguinha, e quando me inclinava para conversar mostrava todo meu sutiã. Senhor, eu estava sensualizando em um lugar público!!! Percebi isso só depois de um tempo, e cai na risada! Quando estávamos saindo ganhei uma jabuticaba dele. ( Ta produção, agora sim cair em seus braços, certo?) voltamos para sua casa e assistimos um filme, tudo muito lindo, mas vigiado pelos olhos atentos da mãe dele. Eu já declarei meu amor por ela, certo? Já na madrugada ele me levou até a casa da minha vó, que também mora em São Paulo. Nós despedimos com um beijo, e que beijo! Entrei na casa da minha avó quase entorpecida, é assim que as pessoas apaixonada se sentem, bom, era assim que eu me sentia. O caso é que não teve Champanhe nem passeio de barco. Mas foi tudo tão lindo. Digno de retrato! E teve, nossa primeira foto. A vida nos fez apaga-la depois, e todo aquele entorpecimento se apagar. Mas as memorias não se apagam, nem se amenizam, elas continuam aqui, para se renderem um bom post, ou histórias engraçadas para se contarem por ai.

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